sexta-feira, 15 de junho de 2012

O Balde

O BALDE

Você já ouviu falar no copo que transbordou? Esta é uma história de um balde, parecido com o copo, só que maior. Todos temos um.

Ele determina como nos sentimos à respeito de nós mesmos, à respeito das outras pessoas e de nosso convívio com a sociedade. Você realiza uma série de boas coisas e seu balde vai ficando cheio.

O balde pode ser preenchido por várias coisas que lhe acontecem.
Quando alguém lhe fala, reconhecendo-o como um ser humano , seu balde enche-se um pouco. O mesmo acontece se lhe chamam pelo nome ou pela forma que mais lhe agrada.

Se lhe elogiam pela roupa que está usando ou por um trabalho bem feito, o nível de seu balde vai subindo. Se lhe escrevem uma carta amigável, se lembram dos nomes de suas crianças, se lhe demonstram simpatia ou se lhe prestam importante ajuda no trabalho pesado, o nível do balde continua subindo.
Quando o balde estiver cheio desta carga emocional, o dono do balde pode expressar calor e amizade para as outras pessoas.
Mas, lembre-se, esta é uma estória sobre um balde e algo que pode perfurá-lo.

Entre as pessoas existem os ''furadores'' e podem começar a furar seu balde à qualquer momento. Isto pode ser feito também de um milhão de formas diferentes. Digamos que estou em um restaurante e sem querer derrubo um copo de leite com chocolate, que cai sobre a toalha da mesa, na saia de uma senhora e sobre o tapete. Eu fico envergonhado. Os olhos brilham. 

Sei que mesmo sem querer cometi um erro e então alguém me diz:
"Veja o que você fez! Que sujeira !" Ele fez um furo em meu balde.
Baldes são preenchidos ou esvaziados...Esvazia-se muitas vezes porque as pessoas não pensam realmente sobre o que estão fazendo.

Quando o balde de uma pessoa é esvaziado, percebesse a diferença de quando era cheio. Você faz um elogio à pessoa que está com balde vazio e poderá receber uma resposta irritada, agressiva. Embora existam limites a tal analogia, há pessoas que parecem ter enormes furos em seus baldes e estão sempre irritadas.

E elas espalham irritação, furando os baldes das outras pessoas.
A história de nossas vidas é um eterno vai-e-vem entre encher e esvaziar o balde.  Quando ajudamos a encher o balde de alguém, estamos enchendo o nosso e, se ao contrário, furamos o balde de alguém, também perdemos um pouco.

Por uma variedade de razões, as pessoas hesitam em encher o balde de outra pessoa e conseqüentemente não experimentam o divertimento, a alegria, a felicidade e a satisfação de fazer uma outra pessoa feliz. Então, vamos afastar o "furador". Vamos encher baldes por aí.
E Vocês meus amigose com seus jeitinhos gentis que admiro!
O que tem feito? ''Furando" ou ''Enchendo" baldes?
 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

a escola - paulo freire



janelas-quebradas-tolerancia-zero-e-criminalidade

  Em 1982, o cientista político James Q. Wilson e o psicólogo criminologista George Kelling, ambos americanos, publicaram na revista Atlantic Monthly um estudo em que, pela primeira vez, se estabelecia uma relação de causalidade entre desordem e criminalidade. Naquele estudo, cujo título era The Police and Neiborghood Safety ( A Polícia e a Segurança da Comunidade), os autores usaram a imagem de janelas quebradas para explicar como a desordem e a criminalidade poderiam, aos poucos, infiltrar-se numa comunidade, causando a sua decadência e a conseqüente queda da qualidade de vida.