segunda-feira, 16 de julho de 2012

Coitadinho, tão estressado, por Cláudio de Moura Castro

COITADINHO, TÃO ESTRESSADO
Cláudio de Moura Castro – Veja 23 de agosto de 2011

“Se há stress entre nossos vestibulando , não é por excesso de dedicação, por horas demais diante dos livros, mas por falta de hábito de estudar”.
 
A Senhora Deborah Stipek se preocupa com o stress dos seus alunos que tentam entrar em universidades hipercompetitivas. Poderiam ser mais felizes e tão bem-sucedidos se fossem para outras com menos nome. Corretamente interpretado, é um comentário pertinente. Contudo, ela é diretora do Departamento de Educação de Stanford e a nota saiu como editorial na revista Science, ambos prestigiadíssimos. Há o risco de ser mal interpretada no Brasil, onde alguns festejam as desculpas para a malandragem. Dito e feito, foi isso que lemos na nossa imprensa.

Entendamos o stress. Sentindo a ameaça de ser comido por uma onça, o corpo reage, reajustando o fornecimento de energia para cada órgão e preparando-se para fuga ou a luta. Hoje há menos perigos físicos, mas a reação é a mesma, diante de uma ameaça, seja o medo de levar bomba na escola ou perder a promoção. Porém, os caminhos do stress são tortuosos (além do que poderíamos explicar aqui). Em primeiro lugar, o que causa stress não é a ameaça em si, mas nossa insegurança de lidar com ela. Pesquisas mostraram baixo stress em advogados defendendo causas difíceis, o qual virava alto stress diante do trânsito engarrafado. Policiais de Los Angeles tomam facas de criminosos, perseguem bêbados na estrada e terminam o dia na delegacia fazendo seu relatório. Supressa! O stress só aparece na delegacia, absolutamente segura. A lógica é cristalina. O advogado passou anos se preparando para lidar como stress dos tribunais, mas não os imponderáveis do trânsito. O mesmo ocorre com o policial. Tomar facas é sua profissão. Escrever um relatório que pode ser criticado por seus superiores é terreno pantanoso.

Em segundo lugar, stress não é necessariamente uma coisa ruim. Pode ser boa. O ato de criação pode ser estressante. Tarefas desafiadoras podem ser estressantes e boas. Portanto, evitar o stress pode significar distanciar-se de realizações. Entras nas universidades de primeira linha é dificílimo. Mas é nelas que se concentram as melhores cabeças e de onde saem as melhores ideias e inovações. É por isso que ouvimos falar tanto de Harvard ou Stanford. Aliás, a professora Stipek trocaria seus orientandos por outros, de universidades mais fáceis?

Voltando à escola, o stress não tem a ver com o número de horas de estudo ou com a dificuldade do assunto ou sua chatice – mas com a falta de preparação para lidar com isso. Um coreano pode passar doze horas estudando, todos os dias, sem stress, pois é seu hábito. Um brasileiro que estuda dez minutos por dia vai ficar estressado se tiver que estudar meia hora. Uma pesquisa curiosa ilustra a desconexão entre o stress e suas causas. Verificou-se que alunos asiáticos ficavam estressados quando tiravam notas ruins, trazendo a vergonha à família e pondo em jogo sua reputação. Em contraste, americanos ficavam estressados quando tiravam notas boas, pois eram malvistos pelos colegas e xingados de nerds. Sofrer com o stress não é uma fatalidade. A solução é aprender a lidar com ele, como fazem os advogados e policiais citados. Achar que os alunos estão estressados porque estudam demais é parte do cacoete que explica nossos péssimos resultados nos testes internacionais.

Em uma pesquisa que realizei, foi possível notar que os alunos do supletivo dedicavam mais horas à televisão por dia do que ao estudo durante toda a semana. Outra pesquisa mostrou que, quanto mais elevada a série, menos o número de horas de estudos diários – com maior maturidade, deveriam estudar mais. Mesmo às vésperas do vestibular, as horas de preparação são poucas, até no ensino privado. Os números mostram: nossa educação combina uma jornada escolar curta com míseros minutos estudando em casa. É o pior dos mundos.

Previsivelmente, o editorial da Science logo despertou o instinto maternal nos nossos luminares: coitadinhos dos nossos alunos, tão estressados! Mas está errado, se há stress, não é por excesso de dedicação, por horas demais diante dos livros, mas por falta de hábito de estudar. Estressado é quem nunca estudou direito e, de repente, ouve dizer que para passar no vestibular é preciso mudar de vida. A solução não deve ser estudar pouco ou buscar um curso fácil, mas aprender a estudar e aprender a lidar produtivamente com o stress.

sábado, 7 de julho de 2012

Professor: profissão perigo

Artigo: Professor: profissão-perigo

06 de julho de 2012 17
Daniele de Freitas dos Santos*
Na última semana, mais um caso de agressão dentro da escola estampou as capas dos jornais de Passo Fundo. Dessa vez, o protagonista foi um menino de apenas oito anos, que agrediu a professora na escola Fagundes dos Reis após ter sua atenção chamada pelo uso de um aparelho celular em sala de aula. Embora a utilização dos celulares seja proibida no ambiente escolar por uma lei federal, esse detalhe é só mais uma cereja no topo do bolo deficitário da educação brasileira, despencando em cada uma das suas camadas sociais, políticas e econômicas.
Não é de hoje que eu tenho uma profunda admiração por quem ainda se atreve a desbravar essa profissão de risco que é ser professor (a). De uma época quando o mestre era visto como uma plataforma para o conhecimento e, portanto, digno de respeito transgredimos para uma era de completa desvalorização dos profissionais da educação. As crianças e os adolescentes não veem no professor alguém mais do que o "chato" que implica com os erros de português, tenta ensinar a fórmula de báscara e faz de tudo para _ com o perdão pela expressão _ ferrar com a sua vida escolar. Uma pena _ e um absurdo.
Não bastasse a péssima e injusta remuneração do magistério - enquanto nossos "representantes" votam com uma agilidade absurda em aumentos ainda mais absurdos nos próprios salários -, é preciso um verdadeiro jogo de cintura para aguentar a falta de respeito que tomou conta das salas de aula em todo o país. Isso sem contar as agressões físicas e verbais as quais os professores estão expostos diariamente, no próprio ambiente de trabalho - que deveria ser de aprendizagem mútua -, proporcionadas por uma juventude extremamente mal educada. Infelizmente, o caso de agressão envolvendo esse menino não é um fato isolado.
Mas, como já dizia a Lei de Murphy que nada está tão ruim que não possa piorar, ainda temos que assistir perplexos e embasbacados o apoio dos pais ao péssimo comportamento dos filhos. E, de quebra, ainda colocam a culpa no professor. Eles não percebem que não se pode cobrar da escola uma tarefa que é da família? Os estudantes entram em sala de aula para aprender matemática, português, geografia, história, ciências: os valores e os princípios vêm de casa! A escola não é e nunca foi um lugar para se ensinar aquilo que é dever dos pais.
É claro que não podemos tapar o sol com a peneira: existem muitas falhas na educação prestada pela escola. Alguns professores trabalham apenas para cumprir carga horária e se aposentar, sem um pingo de preocupação em preparar seus estudantes com uma formação escolar, no mínimo, adequada. Essa é uma realidade em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, no Brasil. Sei, por experiência própria, de professores que passavam cinco exercícios para serem feitos na apostila da disciplina, dedicavam o período inteiro para essa tarefa que poderia ser cumprida em 10 minutos, deixavam os alunos que estavam com preguiça copiarem as respostas e, no dia da prova, permitiam o uso do material. Sei também de outros que simplesmente largavam uma bola de vôlei ou futebol para os alunos e passavam a tarde toda tomando cafezinho na sala dos professores, sem se preocuparem em preparar uma aula decente ou realizarem alongamentos e aquecimentos. E eles continuam "trabalhando" até hoje.
Contudo, nada, e absolutamente nada disso dá direito a um aluno _ ou a qualquer outra pessoa - agredir um professor. Muitos deles trabalham três turnos por dia, sem contar as madrugadas destinadas a preparação de aulas e correção de provas, para garantir a sua formação e aprendizagem. Você pode não gostar deles, discordar das opiniões que eles têm e achar que muitas das coisas que ouve não lhe serão úteis em momento algum da sua vida com exceção à prova no fim do semestre, mas respeito é a força motriz do relacionamento professor-aluno _ ou, pelo menos, deveria ser. Afinal de contas, sem o professor não existiria outra profissão.
*Estudante

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O Balde

O BALDE

Você já ouviu falar no copo que transbordou? Esta é uma história de um balde, parecido com o copo, só que maior. Todos temos um.

Ele determina como nos sentimos à respeito de nós mesmos, à respeito das outras pessoas e de nosso convívio com a sociedade. Você realiza uma série de boas coisas e seu balde vai ficando cheio.

O balde pode ser preenchido por várias coisas que lhe acontecem.
Quando alguém lhe fala, reconhecendo-o como um ser humano , seu balde enche-se um pouco. O mesmo acontece se lhe chamam pelo nome ou pela forma que mais lhe agrada.

Se lhe elogiam pela roupa que está usando ou por um trabalho bem feito, o nível de seu balde vai subindo. Se lhe escrevem uma carta amigável, se lembram dos nomes de suas crianças, se lhe demonstram simpatia ou se lhe prestam importante ajuda no trabalho pesado, o nível do balde continua subindo.
Quando o balde estiver cheio desta carga emocional, o dono do balde pode expressar calor e amizade para as outras pessoas.
Mas, lembre-se, esta é uma estória sobre um balde e algo que pode perfurá-lo.

Entre as pessoas existem os ''furadores'' e podem começar a furar seu balde à qualquer momento. Isto pode ser feito também de um milhão de formas diferentes. Digamos que estou em um restaurante e sem querer derrubo um copo de leite com chocolate, que cai sobre a toalha da mesa, na saia de uma senhora e sobre o tapete. Eu fico envergonhado. Os olhos brilham. 

Sei que mesmo sem querer cometi um erro e então alguém me diz:
"Veja o que você fez! Que sujeira !" Ele fez um furo em meu balde.
Baldes são preenchidos ou esvaziados...Esvazia-se muitas vezes porque as pessoas não pensam realmente sobre o que estão fazendo.

Quando o balde de uma pessoa é esvaziado, percebesse a diferença de quando era cheio. Você faz um elogio à pessoa que está com balde vazio e poderá receber uma resposta irritada, agressiva. Embora existam limites a tal analogia, há pessoas que parecem ter enormes furos em seus baldes e estão sempre irritadas.

E elas espalham irritação, furando os baldes das outras pessoas.
A história de nossas vidas é um eterno vai-e-vem entre encher e esvaziar o balde.  Quando ajudamos a encher o balde de alguém, estamos enchendo o nosso e, se ao contrário, furamos o balde de alguém, também perdemos um pouco.

Por uma variedade de razões, as pessoas hesitam em encher o balde de outra pessoa e conseqüentemente não experimentam o divertimento, a alegria, a felicidade e a satisfação de fazer uma outra pessoa feliz. Então, vamos afastar o "furador". Vamos encher baldes por aí.
E Vocês meus amigose com seus jeitinhos gentis que admiro!
O que tem feito? ''Furando" ou ''Enchendo" baldes?
 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

a escola - paulo freire



janelas-quebradas-tolerancia-zero-e-criminalidade

  Em 1982, o cientista político James Q. Wilson e o psicólogo criminologista George Kelling, ambos americanos, publicaram na revista Atlantic Monthly um estudo em que, pela primeira vez, se estabelecia uma relação de causalidade entre desordem e criminalidade. Naquele estudo, cujo título era The Police and Neiborghood Safety ( A Polícia e a Segurança da Comunidade), os autores usaram a imagem de janelas quebradas para explicar como a desordem e a criminalidade poderiam, aos poucos, infiltrar-se numa comunidade, causando a sua decadência e a conseqüente queda da qualidade de vida.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Nicolau teve uma idéia!!

Nicolau tinha uma idéia

Capa do Livro - Nicolau tinha uma idéia de Ruth Rocha.

“Era uma vez um lugar onde cada pessoa só tinha uma idéia na cabeça.
João tinha uma idéia assim: #######
Maria tinha uma idéia assim: *********
Pedro tinha uma idéia desse jeito: !!!!!!!!!!!
E Manuela tinha uma idéia desse jeitinho: +++++++++
Um dia apareceu um homem chamado Nicolau.
A idéia de Nicolau era assim: ????????
Logo que Nicolau chegou, foi procurar João.
E contou sua idéia a ele.
E João ficou com duas idéias na cabeça: # ? # ? # ?
João contou a idéia dele para Nicolau.
E Nicolau ficou com duas idéias na cabeça. ## ? ## ? ##
Aí, Nicolau foi contar sua idéia para Maria.
E Maria ficou com duas idéias na cabeça. ****?*****?
E contou a Nicolau a idéia dela.
Nicolau ficou com três idéias na cabeça. ???****###???****###

Nicolau falou com Pedro,
Com Manuela
E uma porção de gente mais.
Nicolau ficou cheio de idéias.
E as idéias de Nicolau começaram a se misturar
Umas com as outras e a formar
Muitas outras idéias.
Então, as pessoas começaram a achar que era
Muito divertido ter muitas idéia na cabeça.
Começaram a procurar Nicolau para ele
Contar as idéias que ele agora tinha.
E todo mundo foi ficando com uma porção de idéias na cabeça.
Aí, cada um resolveu trazer os filhos para o Nicolau contar suas idéias.
Nicolau teve que arranjar
Um lugar grande, onde
Ele pudesse contar às
Crianças as suas idéias.
E naquele lugar, agora, todo mundo tem
Uma porção de idéias.
Como você, que também conversa com os outros,
Ouve as idéias deles e aprende uma porção
De idéias na escola.”

sábado, 19 de maio de 2012

Atlas produzido em Horizontina é utilizado nas escolas

Um atlas produzido em Horizontina, no Noroeste, está sendo usado em escolas do município para o ensino de história e geografia. O material foi escrito por uma equipe multidisciplinar, que passou os últimos três anos coletando dados da cidade e da região.

A ideia foi do geógrafo e professor Joel Tauchen e surgiu de uma dificuldade enfrentada por ele em sala de aula. Faltava bibliografia quando o assunto era a região. Em 2009, ele procurou a prefeitura de Horizontina, que se dispôs a apoiar o projeto.

A secretaria municipal de Educação custeou o transporte do grupo, que percorreu rua por rua a cidade de pouco mais de 17 mil habitantes atrás de informações. Dados do último censo do IBGE também foram compilados, para traçar um panorama da economia na região, baseada na agropecuária. O trabalho foi concluído em setembro do ano passado.

- O professor Joel nos mostrou o arquivo com o atlas pronto. Pagamos a eles R$ 15 mil para que fosse feita a impressão dos 200 exemplares adquiridos por nós - recorda Eloisa Dürks, secretária de Educação de Horizontina.

O material começou a ser distribuído em escolas municipais, estaduais e particulares, e também na Biblioteca Pública do município na última quinta-feira. Até o final da próxima semana, a entrega deve ser finalizada.

O atlas possui 115 páginas e é ilustrado com mapas e fotos de satélite. Informações regionais também estão disponíveis, para que alunos possam traçar comparativos.

-  Eu não encontrei, no Brasil, um atlas municipal com um nível tão grande de detalhamento. Talvez exista algo semelhante apenas em capitais - garante Tauchen, que coordenou o trabalho.

Na Escola Municipal Monteiro Lobato, logo que chegaram, os livros foram para a sala de aula.

- O atlas será utilizado, principalmente, pelo terceiro e quarto ano do ensino fundamental, mas como é bem completo serve para auxiliar até mesmo alunos de sétima e oitava série, que começam a estudar questões mais avançadas, como o clima - explica a professora de história e geografia Carmen Manjabosco.

A equipe

O atlas foi produzido pelo professor universitário Joel Tauchen. Ele coordenou o time, que conta com outros dois professores de geografia, um professor de história, um economista, um publicitário, um profissional da área de informática e dois estudantes.

Três constatações da pesquisa

- Mais áreas de mata nativa estão sendo encontradas na região. O fato, segundo Tauchen, ocorre devido à mecanização da agricultura. Locais íngremes, onde antes o plantio era feito utilizando bois, foram abandonados devido à utilização de tratores e maquinários, que não conseguem acessar estes locais.

- Diversos municípios estão vivendo situação econômica bastante delicada devido à oscilação do setor agrícola. Para o pesquisador, houve um excesso de safras frustradas pelas decorrentes secas.

- Na área urbana de Horizontina, ele destaca a ocupação desordenada de algumas áreas. Ao longo dos últimos anos, casas teriam sido construídas em áreas de banhado ou sobre pequenos morros, onde pode haver deslizamentos de terra.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/05/atlas-produzido-em-horizontina-e-utilizado-nas-escolas-3762948.html

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A pedagogia do Garfield - Revista Veja

A literatura está virtualmente ausente do Enem. Para os técnicos do MEC, o gato dos quadrinhos é mais revelante culturalmente do que Graciliano Ramos ou Castro Alves


http://avaranda.blogspot.com.br/2011/10/pedagogia-do-garfield-revista-veja.html

segunda-feira, 30 de abril de 2012

PINTEREST!!

A rede social que organiza seu mural virtual

Se você é um daqueles que já está cansado das curtidas no Facebook, os RTs do Twitter e não pretende se render ao Google +, já existe uma nova rede social que virou febre nos últimos meses. É o Pinterest, serviço onde os usuários criam murais de imagens com fotos, ilustrações e referências coletadas na internet.
O site funciona basicamente como uma vitrine virtual, onde é possível publicar imagens e vídeos em murais temáticos personalizados. Como por exemplo “Ideias para decorar a casa”, “Livros que Li”, “Inspirações musicais”, entre outros. Além disso, o funcionamento mistura elementos do Facebook, já que é possível comentar e compartilhar os itens publicados e do Twitter, com a possibilidade de seguir outras pessoas ou selecionar apenas os murais que deseja visualizar.
A rede explodiu nos últimos meses e já ultrapassou a marca de 10 milhões de usuários. Sua velocidade de crescimento foi de 429% entre setembro e dezembro do último ano. Para se cadastrar é necessário ser convidado por algum amigo que já tenha conta ou então clicar em “Request na invite” na página inicial.

Facebook para Educadores

http://facebookforeducators.org/wp-content/uploads/2011/07/Facebook-for-Educators-Portuguese.pdf

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Cantinho do Prof. JC

http://profjc.net/joomla15/


Edublog - Blog na Educação

http://edublognaeducacao.blogspot.com.br/

Twitter - Tecnologia inspirada em ditado popular

Quem ainda não ouviu falar em Twitter? Lançado em 2006, é uma das mídias sociais mais movimentadas no Brasil atualmente. Serviço gratuito, pode ser utilizado por qualquer usuário da Internet. Não exige convite e permite publicar textos de até 140 caracteres no máximo. É um microblog.

Pode ser que você não tenha ouvido falar no Twitter, mas o dito popular  "Um passarinho me contou..." você certametne conhece. Pois bem, entre o Twitter e esse dito há muito em comum. Veja: twit, um post do Twitter, pode significar: arreliar, censurar, repreender, zombar. Twitteiro é aquele que posta mensagens no Twitter, e significa o gorgeio, o trinado, o chilrear de um pardal. E, sabemos que, quando um passarinho canta, seus parceiros logo respondem... Ou seja: twittar é fazer barulho, ser ouvido, ser visto, ser notado, ser lido… enfim: INTERAGIR!

Educarede -Das aulas de informática aos ambientes de aprendizagem

No Brasil, as TIC começaram a surgir dentro das escolas no início da década de 80. No entanto, foi a partir da década de 90, após a abertura do mercado de importação, que os microcomputadores se popularizaram e começaram a realmente ocupar espaço dentro das escolas. Nessa época, o modelo que vigorava era o de laboratórios de informática. A chamada "aula de informática" entrou na grade curricular e obrigou professores e alunos a utilizar aqueles recursos ao menos uma vez por semana. Sem saber ao certo como utilizá-los, os laboratórios ficaram fadados a basicamente três fins:
1. Se tornaram espaços de "aula de informática", onde os alunos, com o auxílio de monitores de informática, aprendiam a manejar sistemas operacionais, editores de texto, planilhas eletrônicas, softwares de apresentação e editores de imagem; 

2.
 Se tornaram "salas de jogos", onde normalmente os chamados "softwares educacionais" predominavam, quando não, os joguinhos de entretenimento;
3. Ou, simplesmente, os laboratórios ficavam fechados, empoeirando, tendo seu parque de máquinas sucateado.

Nesse terceiro caso, não era raro os laboratórios serem usados como instrumentos de punição, onde, por "mal comportamento", os alunos ficavam sem direito de acesso a eles ou, quando não se tentava mascarar a realidade, o professor assumia que não sabia utilizar seus recursos e se recusava a utilizar aquele espaço com seus alunos. De qualquer forma os alunos eram sempre punidos.

Nos dois primeiros casos as atividades desenvolvidas nos laboratórios não tinham qualquer relação com o currículo escolar. No primeiro, a escola, enquanto espaço privilegiado de aprendizagem, desperdiçava seu tempo e seus recursos a serviço da informática (em vez de a informática disponibilizar seus recursos a serviço da educação). No segundo caso, mesmo os "jogos pedagógicos", que normalmente nem são tão interessantes para os alunos quanto os jogos de entretenimento, tinham um fim em si mesmos, e não contribuiam para o projeto pedagógico da escola. Desse modo não era raro ouvir os professores se queixarem, com razão, de que tinham de "parar suas aulas" para ir para o laboratório.

Foram raras as experiências em que a tecnologia foi integrada ao projeto pedagógico da escola e, mesmo assim, elas encontraram resistência por parte de alguns professores.


http://www.educared.org/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=829

Educarede - Bê-a-bá da Internet


 http://www.educared.org/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.be-a-ba_principal 

Portal do Professor

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html

Links professora Lucia Loreto Lacerda

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ensaiospedagogicos.pdf

 http://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Salto no escuro



Seis de cada dez crianças brasileiras estudam segundo
os dogmas do construtivismo, um sistema adotado por países
com os piores indicadores de ensino do mundo

  


http://veja.abril.com.br/120510/salto-no-escuro-p-118.shtml

 

 

domingo, 8 de abril de 2012

pedagogia


Amigos da Escola - Globo

Campanha Amigos da Escola - video

Amigos da escola

Contos Infantis!!

contos Infantis

Joaozinho e a internet!

O Joãozinho passava o dia inteiro na frente do computador, só mexendo no orkut. Até que sua mãe decidiu que era necessário por um ponto final naquele vício:
_ Joãozinho, já chega! Vou te levar na Igreja pra conversar com o padre pra ver se esse vício acaba!
Foram os dois à igreja, chegando lá, depois de muita conversa, o padre diz ao joãozinho:
_ E então, meu filho, largue esse vício e aceite Jesus. Você vai aceitar Jesus?
_Depende padre... se ele deixar um scrap....

Dia de prova!

Dia de prova na faculdade, 100 alunos na sala, professor chato, impaciente e louco pra ir embora.
Dez em ponto a prova termina, e quem não entregar até esta hora não entrega mais! - diz o professor.
As 10:10, um aluno corre com a prova na mão até a mesa do professor que arrumava as coisas pra ir embora.
- Eu avisei que não aceitaria provas fora do horário!! Esqueça!!
O aluno com ar de autoritarismo perguntou:
- Você sabe com quem está falando??????
A resposta do professor tinha um certo sarcasmo.
- Não, não faço a menor idéia. Empinando mais o nariz, tornou a repetir
- Tem certeza disso?
- Absolutíssima!!!!!!
O aluno levantou a imensa pilha de provas, enfiou a dele no meio, deu uma embaralhadinha e disse:
- Então descobre, FDP!

Longe de atacar a realidade da evasão escolar e das verdadeiras causas dos pífios resultados do Brasil nas Olimpíadas Internacionais (as quais o país fez questão de relegar a terceiro plano); o governo Lula incentiva apenas à comparação entre escolas brasileiras. Afinal de contas, com o mesmo nível médio de aprendizado e de condições de ensino; os resultados serão bem melhores do que os comparados com embates realizados contra estudantes de outros países. Propaganda é isso. Se você não tem condições de competir em pé de igualdade e quer mascarar seu desempenho fraco; o caminho ideal é reduzir as expectativas nivelando tudo por baixo.
Para que possa ser feita uma comparação com as últimas Olimpíadas Internacionais de matemática e de línguas disputadas por nossos estudantes o Brasil ocupou, quase sempre, as piores posições em todos os itens avaliados. Exemplo, onde os finlandeses obtiveram 648 pontos (95% do total) -seguido de perto pelo Canadá e pela Nova Zelândia- os estudantes brasileiros atingiram 388 pontos, o último lugar, logo abaixo do México, que atingiu 422.
Percebe-se, pelo próprio relatório da UNESCO que o Brasil é o pior da América Latina no quesito educação; ficando atrás de países muito mais pobres e sem recursos do que nós.

Link completo: educação!!

Armas na escola!


Os erros não são só dele


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Informações diversas revistas veja - isto é !!

Confira este vídeo incrível do MSN: Campanha 'Todos pela Educação'

Confira este vídeo: Campanha 'Todos pela Educação'
Miriam Salles
Espaço pessoal onde registro meus estudos e descobertas
sobre educação, meio ambiente e recursos que podem ser
utilizados na educação.
blogosferamarli





Blog pessoal que reúne links de outros blogs meus, idéias sobre tecnologias, educação e a vida...
Diário de uma professora








Praticamente um blog pessoal,compartilhando
informações, reflexões, troca de experiências com os
profissionais da área educacional, envolvendo a tecnologia
e as necessidades do crescimento pessoal e profissional.
http://educasempre.blogspot.com

Blog pessoal que reune informações sobre aplicação
das TICs na educação, relata sobre o trabalho com
formação de professores, busca parceiros e
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